CULTURA E BELEZA
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ÁHVÁÀH
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Os padrões estéticos são diferentes para diversos povos e épocas. Muitas vezes o que consideramos algo bizarro e feio, para alguns povos é algo com significado especial e uma busca por outro padrão de beleza.
Na África diversos povos possuem algumas práticas e costumes que podem parecer bizarros para os ocidentais. O povo Mursi, na Etiópia, costuma cortar o lábio inferior para introduzir um prato até que o lábio chegue a uma extensão máxima, costuma pôr também, no lóbulo da orelha.
Ao passar dos anos, vão mudando o tamanho da placa para uma maior até que a deformação atinja um tamanho exagerado. Tais procedimentos estão associados a padrões de beleza.[...]
Ao passar dos anos, vão mudando o tamanho da placa para uma maior até que a deformação atinja um tamanho exagerado. Tais procedimentos estão associados a padrões de beleza.[...]
As mulheres do povo Ndebele, em Lesedi, na África, usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Dizem que é para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado.
Esse hábito também pertence as mulheres do povo Padaung, de Burma, no sudoeste da Ásia, conhecidas como “mulheres girafas”.
Segundo a tradição, o pescoço das mulheres é alongado utilizando anéis metálicos e pode alcançar até 30 centímetros. Esses anéis são substituídos até atingirem a fase adulta.
Para o povo Padaung, o pesçoço é o centro da alma, é a identidade da tribo. Por isso, protegem muito bem com os anéis de metal, que também são colocados nos pulsos e tornozelos. Esses aros, um dia, já foram feitos usando ouro. Hoje são de latão e cobre, chegando a pesar até 12 quilos com 8.5 milímetros de diâmetro, que começam a serem colocados aos 5 anos.
Ao contrário do que alguns imaginam, essas mulheres não morrem se os anéis forem retirados (elas fazem isso para se lavar), pois não é o pescoço que cresce e sim a clavícula que desce. Após dez anos de uso contínuo, elas sentem como se as argolas fizessem parte de seu corpo.
Ao contrário do que alguns imaginam, essas mulheres não morrem se os anéis forem retirados (elas fazem isso para se lavar), pois não é o pescoço que cresce e sim a clavícula que desce. Após dez anos de uso contínuo, elas sentem como se as argolas fizessem parte de seu corpo.
Em alguns povos africanos, as escarificações (scarification), marcas feitas com cortes na pele, registram fases importantes na vida de uma mulher. Os cortes são feitos na pele e quando cicatrizam parecem uma renda. Como elas não usam roupas, as cicatrizes tem função estética e servem para deixá-las mais bonitas.
Em algumas regiões da Nigéria, as marcas começam a serem feitas cedo, a partir dos 5 anos de idade, em partes específicas do corpo, obedecendo uma sequência. As jovens só são consideradas adultas e aptas para o casamento quando toda a sequência de desenhos estiverem completas.
Algumas fotos
Esse pescoço chegou a 37 centímetro
Mulheres de alguns tribos da Etiópia e Nigéria
Fonte:http://bocaberta.org/2008/11/modificacao-corporal-na-cultura-de-algumas-tribos.html